Bruno Gissoni já jogou pelos times Nova Iguaçu e São Paulo
O papel de Bruno Gissoni em "Avenida Brasil" é um exemplo de que a arte imita a vida. Antes de começar a atuar, o intérprete do jogador de futebol Iran sonhava mesmo em fazer sucesso nos gramados. Até os 20 anos, Bruno jogou profissionalmente e defendeu as cores do Nova Iguaçu e do São Paulo. Dois anos depois, ele resolveu pendurar as chuteiras. "Acabei desanimando. Não tive as oportunidades que esperava", explica. Bruno logo começou a atuar quando foi chamado para a peça "Capitães de Areia", em 2009, ao lado do irmão, o também ator Rodrigo Simas – que viveu Leandro em "Fina Estampa". "A peça precisava de capoeiristas. Eu jogo capoeira e a diretora me chamou. Quando vi, já estava envolvido, apaixonado pelo teatro", derrete-se.
O ator não teve problemas para se adaptar ao ritmo da televisão. Antes de estrear na Globo, Bruno fez uma oficina de três meses com Roberto Bomtempo. Lá, pôde estudar a relação com a câmara, o posicionamento e a iluminação de estúdio. "O Roberto foi um grande mestre. Quando cheguei em 'Malhação', já tinha uma noção. Já sabia pelo menos o básico", conta. O papel na novelinha foi o primeiro de destaque de Bruno na televisão. Na 18° temporada da trama, ele viveu o protagonista Pedro.
Depois de sair da produção, Bruno foi procurado pelo diretor de núcleo Ricardo Waddington e o autor João Emanuel Carneiro. "Fiz dois testes. O primeiro foi para o Leandro, personagem do Thiago Martins, e o segundo para o Iran", explica.
Hoje, aos 25 anos, ele está na pele de um dos jogadores do Divino Futebol Clube. Na trama de João Emanuel Carneiro, Iran é um rapaz mulherengo e super-protegido pela mãe, Monalisa, de Heloísa Pérrisé. "Ele é um playboyzinho do subúrbio, um jogador que gosta de festinha, de mulher e de farra", argumenta o ator, que teve muitas experiências no subúrbio. Além de estudar em Realengo, Bruno frequentava Nova Iguaçu e Bangu para jogar. "Para mim, foi fácil. Eu adoro um sambinha, um pagode", brinca.
Para Bruno, atuar na novela das oito aumentou a repercussão de seu trabalho. "É o horário em que toda a família está reunida assistindo. Então a repercussão é maior do que qualquer outra coisa", analisa. Muito autocrítico, o ator assiste suas cenas todos os dias para analisar o universo do personagem. Bruno também troca dicas de atuação com o irmão. "Quando ele estava no ar, eu dava algumas dicas. É muito boa essa troca. São duas cabeças pensando", conta. Bruno não dispensa uma parceria com Rodrigo no futuro. "Estamos procurando textos de peças para fazer. Além de o teatro ser a nossa paixão, a família vem antes de tudo. Quanto mais próximos pudermos ficar um do outro, melhor", revela.
Fonte: UOL
@FCOBruNelaRoxas
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