Família estreia nos palcos
Na peça dirigida por Claudio Torres Gonzaga, Bruno é o sedutor Romeu, Beto faz o pai dele, Montecchio, e Felipe é o vilão Teobaldo, que explora sexualmente a mocinha Julieta (Daniela Carvalho). A história tem como pano de fundo a rivalidade entre duas facções de capoeiristas que existiram no fim do século XIX, no Rio: os ‘Nagoas’ e os ‘Guaimus’.
“Era uma rivalidade pesada, mas no espetáculo o texto está mais leve, como uma comédia romântica”, diz Beto, que se aproximou ainda mais dos filhos com os ensaios. Sem cerimônia, os homens da família Simas falam sobre tudo, mas o patriarca surpreende ao relatar sua primeira vez. “Perdi a virgindade no bordel, aos 13 anos”, diz Beto, ao que Bruno arregala os olhos.
Mas o jovem ator, de 25 anos, revela que sua ‘estreia’, não foi tão diferente. “Tinha 14 anos e a menina, 17. Foi em um sítio, em Minas Gerais. Ela me sequestrou, me levou para uma cabana, achei que fosse morrer, mas foi bom. Foram 30 segundos muito intensos”, recorda. Já com Felipe, tudo foi mais romântico. “Eu tinha 15 anos e já namorava há algum tempo”, conta, tendo que aturar as brincadeiras do pai por ter sido uma noite cheia de amor.
Os três concordam numa coisa: mulheres são difíceis de agradar. “Elas não sabem o que querem. Se é apaixonado, dizem que o cara é chato. Se é bad boy, elas se derretem. Sou romântico, mas hoje não sou nada Romeu, estou solteiro, curtindo”, avisa Bruno.
Beto dá a receita: “Sou romântico e todo homem é, só precisa descobrir. Se o cara não tiver sensibilidade, não chega no ponto que é preciso chegar com as mulheres”.
@BruNelaRoxas
Fonte: O Dia
@BruNelaRoxas
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